... hoje saí para dançar, me diverti
muito, seria tão bom se eu e meu marido fizéssemos isso regularmente, mas ele
vive falando que não tem tempo....
... há anos me sinto cansada e nem converso mais com minha família direito
sobre isso, parece que eu não mais existo para eles, todos agora só querem
ficar nos seus celulares...
... não aguento mais o meu chefe, ele
é dominador e controlador, só gosta de mandar, mas eu mesma é que executo todas
as tarefas, só que quem recebe os elogios é ele....
Casos
como esses retratam uma característica típica que pode levar a exaustão
emocional; o indivíduo sente-se exigido além das suas forças, mas diminuído em seus recursos emocionais,
exaurem suas energias e começam a sentir que são inúteis e dispensáveis.
Vivenciam sofrimento com a situação.
No
início, a percepção dessa situação é mínima, camuflam sua insatisfação alegando
que são pessoas tolerantes,
compreensíveis e que as coisas são assim mesmo; há um certo conformismo,
porém, com o tempo, percebemos que essa situação não é verdadeira, apenas está
sendo encoberta para ser aceito no meio social, familiar e, com isso, começam a aparecer alguns sintomas discretos: nervosismo,
irritabilidade, frustração, ansiedade.
Sabemos que não é fácil
diagnosticar a exaustão emocional, não
são raros os casos que se confundem com depressão ou outro transtorno de
personalidade, frente as características comuns entre elas. Os sintomas se
misturam, porém, diagnóstico errôneo pode levar a prescrição de medicamentos
desnecessários, por isso a importância de nos conscientizarmos das diferenças.
A despersonalização(distanciamento afetivo) é outra situação que leva a exaustão, estaremos abordando esse tema na próxima postagem.
Boa noite!
Mirian Ilda da Silva
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